














Del 23 de octubre al 21 de diciembre
Este foi um tempo excecional, difícil de descrever porque é uma vivência muito forte, não só culturalmente, na riqueza da relação com os outros, como na perceção e interiorização da minha fé.
Sei que me senti sempre feliz, ávida para observar, aprender e sobretudo por perceber que nem tudo se tem de compreender e precisamos fundamentalmente de estar com os outros e aceitar a sua diferença.
Eu já tinha há anos atras, desenvolvido um período de voluntariado em Huambo e foi muito marcante, sempre me fazendo sentir que precisava continuar.
Deus na sua Graça, trouxe me esta singular bênção pois pude juntar á diversidade de atividades que ia proposta a desenvolver, a possibilidade de viver com as Irmãs Carmelitas, no seu espaço, com as suas histórias de vida missionária ( que são uma riqueza extraordinária de mais de 50 anos dedicados as populações tribais, maioritariamente Adivasis, naquele estado, Gujarate que era e ainda é em parte, uma grande área de floresta e selva. Partilhando os momentos de oração e de interação entre si e com todos os cooperadores, permitiu me um outro crescimento, permeado pela reflexão sobre as obras do nosso fundador Pe Palau e pelas nossas conversas, que foram efetivamente ua grande riqueza no caminho espiritual para mim.
Todos os dias encontrei motivo de Graças porque o acolhimento em todo o lado foi calorososo, desde a chegada ao aeroporto em Mumbai, onde estava Ir. Joana até á chegada a Relwa, casa mãe, numa viagem demorada (6hde comboio) mas que foi sempre de grata surpresa. A chegada ao som das vozes e olhares de todas estas meninas, écomo musica oas ouvidos e ao nosso coração.
Em Relwa pude desde o início perceber o grande dinamismo e organização que tem de haver na casa para que se possa assegurar as necessidades de todas estas crianças, para quem a casa representa a possibilidade de terem formação e educação. São elas próprias que, para alem dos tempos dedicados á escola e aos trabalhos escolares, participam na manutenção dos espaços, limpam, tratam das suas roupas, cooperam na escolha do arroz, com harmonia e alegria o que nos transmite de facto bem estar.
As suas vozes, logo pela manhazinha a rezar assim como á noite antes de irem dormir, associadas as risadas e ao constante “Didi” Didi” modo que usavam para me chamar e que me deliciava são sentidas já com saudade.
Seduziram me as cores e motivos dos trajes, Sari em peça única ou Churidar constituído por três peças, que as mulheres usam sempre, de lindas cores vivas, alegres, variadas e bem conjugadas. A tradição de permanecer descalço no interior e muitas vezes também no exterior, fez que visse poucos sapatos, andam quase sempre descalços ou com os chinelos tipo praia e culturalmente não se entra em casa calçado.
A valorização destas meninas, pela aquisição de valores e regras de convivência social, que no internato lhes são dadas pelas irmãs, para alem das necessidades em alimentação, saúde, associado ao conhecimento que na escola católica e credenciada a nível governamental lhes proporcionam uma luz no futuro para uma vida sustentada e digna, que já possibilitou a muitos seguirem estudos e hoje são profissionais competente em diversos ramos, , como ensino, saúde, direito e engenharia por ex.
Festejámos em 7 de Novembro, o dia de Beato Palau, fez se festa e com a participação de trabalhadores, meninas e irmãs aprimorou se o almoço e os doces. Houve momentos de dança graciosos e com todo o sentimento cantámos.
Misionero entre las gentes, nunca te detiennes
Dios e los Hombres, en un solo amor
Accion y oracion te sostienem.
Salvé Francisco, Profeta de Dios …
El Pueblo unido te canta! …
com que profundidade pude experienciar isto.!
Fazia habitualmente uma caminhada diária e ali parecia me difícil de concretizar, mas, a extensão da quinta era uma verdadeira ajuda, embora sempre fosse alertada para a possível presença de cobras, que não vi, e embora os caminhos nos arredores estivessem em mau estado e fossem quase propriedade exclusiva de vacas e búfalas, pude fazer os meus passeios com alguma tranquilidade, sempre que as atividades me deixavam esse espaço.
Sem dúvida que o trabalho nos dispensários, tanto em Dediapada como em Relwa, embora com condições distintas, foi muito gratificante. Poder cuidar daqueles utentes, embora sem língua comum que nos facilitasse os dados e a observação e ainda assim poder proporcionar lhe alivio e conforto foi muito bom. Só o seu olhar já era recompensador ex criança de 6 anos, com uma queimadura de 2º grau extensa … percebi bem como se manifesta a ajuda do Senhor para as decisões e ações que temos de fazer… como seus obreiros.
Dos projectos que ali se desenvolvem, todos me mereceram viva atenção, seja o do Biogaz que mostra como se aproveita e transformam os excrementos das vacas, numa verdadeira revolução ao fornecer gaz para as populações e ainda estrumar as plantações e arvoredo. Um outro projeto que me entusiasmou, curso sociopolítico pela participação das mulheres, na discussão de conceitos base da cidadania e que apresentaram de modo tão criativo, as reflexões feitas em grupo, numa orientação pedagógica ativa pela Sr MaryCutty.
Foi me ainda proporcionado, visitar o Santuário de Madona de Korvi e diversas outras localidades onde há missões Carmelitas, acompanhada pela Ir.MaryCutty e ai foi sepre muito simples e de grande riqueza Visitei em Salum igreja/santuário da Divina Misericórdia, local de grande devoção e peregrinação. Festejei ai o dia da Senhora da Conceição, que as Irmãs de Salum prepararam especialmente, como o meu dia. Visitei a comunidade acompanhada por uma Irmã e mais um vez se surpreendi com o trabalho que aqui desenvolvem e como interagem com as pessoas não importa o seu credo.
Terei sido extensa, mas não sei se pude transmitir quanto admiro e me honro por pertencer e poder ter vivido com a Família Carmelita.
Conceçiao Correira
Ha sido una etapa excepcional, difícil de describir porque es una experiencia muy fuerte, no sólo culturalmente, también en la riqueza de las relaciones con los demás, al igual que la percepción y la internalización de mi fe.
Sé que siempre me sentí feliz, deseosa de observar, aprender y sobre todo tener en cuenta que no todo tiene que ser entendido, lo que necesitamos fundamentalmente para estar con los demás es aceptar sus diferencias.
Hace años había realizado otro periodo de voluntariado en Huambo, éste marco mi vida y la necesidad de continuar haciendo este tiepo de experiencias.
Dios me ha concedido esta gracia, esta bendición singular porque he podido vivir las diversas actividades propuestas por las Hnas y convivir con ellas en su espacio, con sus historias de vida misionera (que son de una riqueza extraordinaria: más de 50 años dedicados a los indígenas, en su mayoría adivasis, en ese estado, Gujarat que era y todavía es, en parte, una gran área de bosque y selva. Compartir la oración, compartir con la gente y con los compañeros de trabajo me ha permitido crecer en mi capacidad de conocimiento sobre la obra de nuestro fundador el P. Palau. Nuestras conversaciones, han sido para mi agua viva en el camino espiritual.
Todos los días encontraba motivos para estar agradecida. La calurosa bienvenida de todo el mundo desde mi llegada a Mumbai, donde fue a recibirme Br. Joan hasta la llegada a Relwa, la casa madre, un largo viaje (más de seis horas en tren) pero siempre salpicado de agradables sorpresas.
La llegada, el sonido de voces y miradas, de todas estas chicas, eran música para los oídos y el corazón.
En Relwa, pude darme cuenta desde el principio, del gran dinamismo y la organización que tiene la casa de manera que se pueden garantizar las necesidades de todas estas niñas, a las que la casa ofrece la posibilidad de contar con formación y educación. Ellos mismos, además del tiempo a la escuela y los trabajos de ésta, participan en el mantenimiento de la limpieza de los espacios, el tratamiento de la ropa, cooperan en la cocción de arroz, la armonía y la alegría que nos hace sentir bien.
Sus voces, temprano por la mañana llaman a orar, así como por la noche antes de ir a dormir, asociado a la risa y la constante «Didi» “Didi», como me llamaban. Ya siento nostalgia de ello.
Me sedujeron los colores, sus disfraces, el Sari en una sola pieza o el Churidar que consta de tres partes y que las mujeres usan para todo; bastante brillante, con colores alegres, variados y bien combinado.
La tradición de permanecer descalzos en el interior y, a menudo en el exterior, hizo que viese pocos zapatos, caminando casi siempre descalzos o con zapatillas de tipo playa y culturalmente no hay calzado de casa.
La maduración de estas niñas, la adquisición de valores y reglas de convivencia social, está a cargo de las hermanas, más allá de las necesidades de alimentación, la salud, asociados al conocimiento que se desarrolla en la escuela católica y a nivel gubernamental proporcionan una esperanza en el futuro para poder llevar una vida sostenible y digna, lo que ha permitido a muchas personas continuar su educación y ahora son profesionales competentes en diversos campos, como la educación, la salud, derecho e ingeniería, por ejemplo.
Hemos celebrado el 7 de noviembre, el día del Beato Palau, han participado los trabajadores, las niñas y las hermanas mejorado la comida y postres. Hubo momentos de danzas y cantábamos con todo el sentimiento:
“Misionero entre las gentes, nunca te detienes
Dios y los Hombres, en un solo amor
Acción y oración te sostienen.
¡Salvé Francisco, Profeta de Dios, el Pueblo unido te canta!”
¡Con que profundidad pude experimentar esto!
Me propuse dar cada día un paseo. No parecía difícil de conseguir dada la extensión de la finca, aunque siempre había que estar alerta a la presencia de posibles serpientes. Las carreteras están en mal estado y son casi propiedad exclusiva de vacas y búfalas, aun así pude hacer mis paseos con tranquilidad siempre que el tiempo me lo permitía.
A pesar de que el trabajo en los dispensarios, tanto en Dediapada como Relwa, se desarrolla en muy diferentes condiciones, pero fue muy gratificante. Poder llegar a aquellos usuarios, con ese lenguaje común que facilita los datos y la observación, y aun así ser capaz de proporcionar alivio y confort era muy bueno. Sólo su mirada ya era un premio, el niño de 6 años con una quemadura extensa de segundo grado… me dio cuenta que el Señor se manifiesta y ayuda en la toma de decisiones y acciones … somos sus trabajadores.
Todos los proyectos que se desarrollan allí, me llamaron la atención vivamente.
Los pozos de Biogas que muestran cómo aprovechar y convertir los excrementos de vacas en gas, una verdadera revolución para proporcionar el gas a la población e incluso los cultivos de lodo y árboles.
Otro proyecto que me llamaba la atención fue el curso socio-político por la participación de las mujeres en la discusión de los conceptos básicos de la ciudadanía y la presentación tan creativa de las reflexiones hechas en grupos, con una orientación pedagógica muy activa de la Sr MaryCutty.
Pude visitar el Santuario de Nuestra Señora de Korvi y otras comunidades de Carmelitas Misioneras acompañando a la Sr. MaryCutty. Fue una experiencia sencilla y de una gran riqueza.
Me ofrecieron visitar en Salum la Iglesia/Santuario de la Divina Misericordia, punto local de una gran devoción y peregrinaciones. Festejamos el día de la Inmaculada Concepción de María que las Hermanas de Salum prepararon especialmente como mi día.
Visité las comunidades acompañada de una hermana y siempre me sorprendió el trabajo desarrollado por las hermanas, cómo integran a las personas sin importarles su credo o rango social. RE riqueza muy simple y gran visitado de Salum iglesia / santuario de la Divina Misericordia, lugar de gran devoción y la peregrinación. Estuve allí el día de Nuestra Señora de la Concepción, las hermanas Salum prepararon especialmente cómo mi día. Visité varias comunidades acompañado de una hermana y más de una vez me sorprendí con el trabajo que allí se desarrollaba y cómo interactúan con las personas sin importar su credo.
He sido muy extensa, pero no sé si podría transmitir lo mucho que admiro y el honor que tengo de pertenecer y haber podido vivir con la familia carmelita.
Conceçiao Correira
0 comentarios